De mulher pra mulher

Abrigo é quando deito

E pouso sobe o peito

Uma falta de inocência

Ai abrigo sob o umbigo

Quando tu mulher comigo

Deixa marca e evidencia

No carinho não a míngua

Indecente tua língua

A mover por infinito

O tesão sempre atente

Quando meu seio sob ventre

A desvendar labirinto

Não que falo, sobre falo

Não que calo, sobre calo

Navego em teu mar de calores

E quando abrigo em teu eu-menina

É quando rasgo de feminino a rotina

Gozo e gozo e gozo horrores

akins kinte
Enviado por akins kinte em 30/09/2011
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