MEU MUNDO SEM POESIA
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Meus versos estão morrendo,
Na rua diante das pessoas,
Que passam apressadas,
Sem nem olhar para os lados,
Quanto mais por onde pisam.
Uma luta desigual e absurda,
Rostos transfigurados da labuta,
Outros tantos a esbanjar a vida,
Absurdos paralelos do mundo.
Meus sonhos vitimas perfeitas,
A transitar na rua sem guarida,
Sem apoio algum pra acontecer,
Hoje, em decreto de total falência,
Não me deixam janelas nem portas,
Para ver o sol , a lua ou as estrelas,
Tão pouco pra observar o horizonte.
Se atento o pensamento perco o sono,
Em noites de angustia e total abandono,
Resta-me apenas um pouco de esperança,
Um olhar que na distancia me guardou,
Talvez disso eu venha tirando as forças,
Pra resgatar os meus versos da escuridão,
Da tristeza e agonia que invadiu a minha vida.
E quem sabe assim transformar minha poesia,
Em sonhos mais condizentes com esse mundo,
E talvez um dia eu veja novamente o sol e a lua,
Dando um melhor sentido ao que hora escrevo.
 
01/09/2003

 
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 08/02/2015
Reeditado em 17/02/2015
Código do texto: T5129668
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