LOUCURA

Inóspito poema!

Engana-me que eu gosto!

Vivo de desgostos!

Aposto, que, me odeia...

É irracional seu pensar!

E, em minhas candeias

Não te quero amar!

Prefiro ser pássaro preso,

Que, refém da liberdade

Sob a marca da iniquidade!

Sua ausência de amor

É um deserto sem frescor...

E, sem pudor você vagueia

Nos guetos do ódio

Como mal cheirosa flor de ópio!

Neste inóspito poema

Não há solução para este teorema!

Tuas diferenças são tamanhas,

Que, a ausência das igualdades

Legam-te sombrias maldades!

Onde tu pisas deixa terra maldita...

Teu solo é desértico...

Tua língua é felina qual serpente

Peçonhenta... Tua sina atormenta!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 31/01/2020
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