Meu Inferno

Esse caos que me devora é sutil

Me destrói pouco a pouco com sorrisos

O abraço que conforta é pueril

E pertencem aos meus eus mais indecisos

Quero poder correr contra o vento

sem me virar ao avesso

mas até o passo lento

me induz ao tropeço

As horas aqui não passam

No meu eu mais interno

E torturo todos os meus demônios

Nesse meu estagnado inferno

Eles me prometem vingança

Juram me queimar com fogo

Mas eles esquecem da lembrança

De que já estou dando o troco.

Gabriel Cordeiro Machado
Enviado por Gabriel Cordeiro Machado em 12/02/2020
Código do texto: T6864507
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