Poema do sótão

Um latido isolado

e os meus olhos abro...

mas eu não estava morto?

Examino o meu teto absorto

por uma vontade escadavérica

de subir-me, decomposto o corpo,

para aquele sótão que quanto receiam

e continuar poetando como assombração

num casarão assobradado onde não me leiam.