ADVENTO
Aurora de fulgor vespertino
Em começo de nova vida
Das claras terras do norte
Onde brota do seio da terra
As raízes da nova estação
Em meio à plenitude das noites
È cantado um celestial hino
Anjos Serafins e Arcanjos
Inundam o mundo
Com a chegada do Natal
Lembrando o nascimento
Daquele que é o maior
Em majestosa canção
Para ensinar o que é vida
E nunca existiu morte
Nada mais primordial.
Abraços e carinhos
Doação e renuncia
Afetos sem desatino
Onde o Eu Te amo
No fundo da nossa alma
Nunca é vazio
Ao ternamente dormir
Vemos-nos nas salas brancas
Talhadas com o devido cuidado
Dos arquitetos do universo
Pela sabedoria do criador
Que de lá nos alcançam
Para nos elevar ate o pai
Absoluto retrato do Amor.