ADVENTO

Aurora de fulgor vespertino

Em começo de nova vida

Das claras terras do norte

Onde brota do seio da terra

As raízes da nova estação

Em meio à plenitude das noites

È cantado um celestial hino

Anjos Serafins e Arcanjos

Inundam o mundo

Com a chegada do Natal

Lembrando o nascimento

Daquele que é o maior

Em majestosa canção

Para ensinar o que é vida

E nunca existiu morte

Nada mais primordial.

Abraços e carinhos

Doação e renuncia

Afetos sem desatino

Onde o Eu Te amo

No fundo da nossa alma

Nunca é vazio

Ao ternamente dormir

Vemos-nos nas salas brancas

Talhadas com o devido cuidado

Dos arquitetos do universo

Pela sabedoria do criador

Que de lá nos alcançam

Para nos elevar ate o pai

Absoluto retrato do Amor.

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 08/12/2008
Código do texto: T1325039
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