Ceia Celestial

Na solidão deste natal

Fico silencioso na rede

Sem manjar peru e tal

Riso farto pelas paredes

Aqui sublimo fome e sede

Indo ao seio transcendental

Da mais cristã das ceias

Pode até parecer surreal

Mas o amor me incendeia

Tele-transporto o Espírito

Ao natural e melhor vinculo

Da amizade pura e irrestrita

Colo sublime... Sem maculas

Estou lá pelos laços invisíveis

Dando vivas... Ao Jesus criança

Menino homem poeta invencível

Que sorri com a minha presença

Essa é a alquimia desta sintonia

Que nasce pura da manjedoura

Desconheço outra fascinante magia

Doce mistério divino e imorredouro

A fazer-me enlouquecido amar-te tanto

Assim o feliz aprendiz logo se acalma

Entoa e solta aos quatro ventos seu canto

Reverencia agradecido ao convite d’ alma

Festeja a chegada do mais sublime Mestre

Vê-se a conjugar amor no brilho do olhar...

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 25/12/2011
Código do texto: T3405331