Natal

Não gosto do final do ano, dos festejos do natal,

Não pelo que ele representa, alto lá...

Por isso tenho zelo especial!

É o nascimento de Cristo,

Homem que fez a diferença, afinal!

Portanto, isso, hoje,

há um detalhe fica reduzido,

pois ao final de cada ano,

ao consumo somos induzidos,

em muitas ruas, becos, abrigos

dormem com fome, os esquecidos,

ruas cheias, trânsito difícil,

lojas abertas até altas horas,

a disputa por um último brinquedo,

filas e o frenesi de sacolas...

Cartinhas ao velho Noel?

Chinelinhos na janela?

Não há mais nada de encanto

ao desembrulhar o papel...

A tão esperada lembrança,antes,

depositada no caladinho da noite,

Já sai da loja na mão da criança!

Sejamos então, as exceções!

Alimentando a fantasia,

fazendo do natal, uma alegria!

Não esquecendo de ensinar

o verdadeiro sentido dessa festa:

O (re)encontro dos parentes,

onde o abraço é o melhor presente!

O presépio, não só uma decoração,

mas o desejo de ver Deus Menino

renascendo em cada coração!

Uma ceia simples, sem grandes ostentações,

com os agradecimentos e pedidos,

no poder das orações!

Simone Papa