Maldito Natal...

25 de dezembro

O galo não deu o sinal,

Não nasceu o menino Deus...

Não e noite de natal...

Não existe terra santa,

Não existem três pastores,

O que existe são interesses,

De um mundo capital.

Todos comemoram o natal,

Eu não comemoro nada.

O natal só existe,

Para que os capitalistas enriqueçam.

O natal é uma fábrica de dinheiro.

E são bobos aqueles que comemoram.

A história não me deixa mentir,

O natal foi feito para vender.

Não existe comemoração de nada,

Ninguém importante nasceu,

Todos os dias são importantes,

25 de dezembro e tão importante quanto aos outros.

Maldito Natal!

Para que te comemorar?

Enquanto uns tem a mesa farta,

E outros morrem de fome.

Quem nasceu? Quem morreu?

Todos nascem, todos morrem.

Quem inventou o Natal,

Só visou o capital.

Maldito Natal!

Enquanto uns passam juntos,

Outros passam Sem ninguém,

Enquanto uns choram de alegria,

Outros choram de tristeza.

Maldito Natal!

Mais uma vez estou sozinho,

Não porque eu queria,

E por que para mim o Natal não existe.

Se eu fosse inventor do Natal,

Faria Natal todo dia,

Por que para mim tanto faz,

A ordem do calendário.

Infeliz Natal!

Para aqueles que tem fome...

Infeliz Natal!

Para aqueles que tem frio...

Infeliz Natal!

Para os idiotas que soltam fogos,

Infeliz Natal!

Para os bobos que trocam presentes.

Eles só alimentam o mundo capitalista,

Eu sou anticristo,

Antinatal,

Anticapitalista.

Maldito Natal!

Onde Só os ricos são felizes,

E os pobres esperam esmolas de alguém,

Alguém que nem sempre vem.

Papai alguma coisa...

E coisa de ficção...

O capitalismo criou tudo,

Para dominar o mundo.

Que ridícula aquelas luzes...

Aqueles homens de vermelho...

Aqueles que trocam presentes...

Tudo e ridículo...

Eu não me deixo levar pelo capitalismo,

Eu faço meu próprio Natal,

No dia e na hora que eu bem entender,

E não no dia de me impuseram

Para mim todo dia é Natal...

Todo dia e 25 de dezembro...

Todo dia nasce alguém importante...

Não sou marionete.

Maldito Natal!

Infeliz Natal!

Todos são ridículos...

Tudo e ridículo...

Adriel Gael.

Adriel Gael
Enviado por Adriel Gael em 24/12/2005
Código do texto: T90084