POLUIÇÃO

Entre o labirinto das cidades

No frenesim louco da invenção

Vende-se veneno ao desbarato

Inventa-se!

Lamenta-se!

Poluição.

Os rios com lixeiras se parecem

Esgotos pestilentos a enfeitar

Milhões de peixes mortos e detritos

Que cavalgam a maré Cheia rumo ao mar.

Armas quimicas, gases, pesticidas

Bomba atómica, energia nuclear

O caixão parece completo

e nós, apáticos, a vê-lo fabricar.

AH! Hiroshima!

Fantasma do presente

A tua dor não tocou os corações

Dos que inventaram Chernobil e Fukushima

E ameaçam seres humanos, aos milhões.

Autor Foto e poesia: josalvespt

http://olhares.aeiou.pt/poluicao_foto4539076.html

Josalvespt
Enviado por Josalvespt em 10/09/2011
Código do texto: T3210966