POLUIÇÃO
Entre o labirinto das cidades
No frenesim louco da invenção
Vende-se veneno ao desbarato
Inventa-se!
Lamenta-se!
Poluição.
Os rios com lixeiras se parecem
Esgotos pestilentos a enfeitar
Milhões de peixes mortos e detritos
Que cavalgam a maré Cheia rumo ao mar.
Armas quimicas, gases, pesticidas
Bomba atómica, energia nuclear
O caixão parece completo
e nós, apáticos, a vê-lo fabricar.
AH! Hiroshima!
Fantasma do presente
A tua dor não tocou os corações
Dos que inventaram Chernobil e Fukushima
E ameaçam seres humanos, aos milhões.
Autor Foto e poesia: josalvespt
http://olhares.aeiou.pt/poluicao_foto4539076.html