À natureza

À natureza

Como podes exibir tanta beleza

Mesmo que, a priori, se repitam

São puras, competir não permitam

Sem nunca omitir tanta grandeza.

Dos conceitos e práticas não há pobreza

Porém, há vezes que irritam

Dias que nem “marasmos” pacificam

De fato, são causadores de pobreza.

À natureza o mais belo horizonte

Também o belo amanhecer

Admirável de cima ou não da ponte.

O mesmo percebo do anoitecer

Novamente, atrás dos vastos montes

À natureza, o mais alto poder.

Não há arte que a transmita

Não há voz que elucide

Nem caminhos que convide

Não há decisão que a imita.

Não há fim, nem há tristeza

Nem destruição que a extermine

Não há força que a domine

Não há mais pura que a natureza.

Marcel Lopes

20/01/2018