ATMOSFERA (POESIA)

ATMOSFERA (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Deste mesmo ar entorpecido que respiramos,

Puro pelo mais alto andar perambulando as refrações,

Da camada de ozônio a que as fronteiras espiramos,

Flutuam plumas leves a cada pigmento das impensadas ações.

Das três esferas as suas intermináveis probabilidades de procriação,

Atmosfera pelo que inalamos oxigenados as delícias que pertencem a este premiado ar,

Litosfera das placas tectônicas as costas das terra a volúpia expressão;

Hidrosfera dos mares, rios, lagos, lagoas embrenhados do que cai das nuvens para molhar.

Formadores da biosfera das vidas através destas classificações a que vem se formar,

Criosfera das camadas de gelo dos árticos glaciais das sólidas geleiras,

Pedosfera sobre o solo que a superfície serve para plantar, andar e procriar,

Formadores dos ecossistema a cada vida que fecunda surge infindável fonte estradeira.

Do cloro, flúor e carbono surgido as teorias das relatividades,

Do solido, líquido, pastoso ou gasoso por seu perfeito estado,

Princípio universal alquímico do enxofre, sal e o mercúrio a realidade,

Carbono, oxigênio, hidrogênio ou azoto estando tudo interligado.

Água, terra, ar e fogo contido as dimensões cabíveis desta esfera,

Frio, calor, seco e úmido da expansão e contração da existência da matéria,

Mineral, vegetal e animal a vida que na terra induzido a opera,

Da ação, reação e inercia; centrípeta, centrífuga e inércia que a força gera.

Aerossol que mistura o ar com os gazes que regride o meio ambiente,

Fumaças das cortinas negras ou brancas dos cigarros ou churrascos,

Cádmio das pilhas que fazem as mensagens sair dos vidros como lentes,

Dos chorumes liquefeitos pelos compartimentos dos cabíveis frascos.

Agrotóxicos ácidos jogados as pulverizações das plantações,

Dos monóxidos ou dióxidos de carbonos escapando as descargas vazantes,

Combustíveis fósseis pelos lugares altos impuros as suas concentrações,

Da revolta da natureza pelo fenômeno natural agindo como relevantes.

Inseticidas produtos químicos toxinas voando a par das inaladas infestações,

Das árvores e dos matos que filtram e refrescam o ar por qualquer que seja o lugar,

Metanos saem das carnes quando elas estão em estados críticos de putrefações,

Lixos jogados em locais indevidos sem tratamentos nos vírus vetores que vem procriar.

Deste mesmo ar que forma a nossa água como oxigênio e o hidrogênio como par,

Líquido incolor e inodoro das fontes ou mananciais metamorfoseado na evaporação,

Círculo invisível protetor dos raios infravermelhos que nos mantém vivos a respingar,

Atmosfera camada fluente que enreda o planeta terra das pessoas sociais convivênciar.

Da camada envolta que está sendo agredida a interesses de quem tem mais e acima está,

Locais indevidos erguidos sobrepujando as normas das viáveis construções,

Irresponsabilidade impensável daqueles que negam as cumplicidades em se culpar,

Das desgraças provocadas para que hoje, ou mais para o futuro venha as possíveis degradações.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 22/10/2018
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T6483075
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