POESIA

QUANDO ESCREVO

Quando escrevo caminho sobre as laudas.

Mergulho nas páginas virgens da imaginação.

Escondo-me isolado dentro das pautas.

Abro as janelas poéticas do meu coração!

Quando escrevo pairo nas nuvens da bonança.

Busco a chuva a adubar o solo da inspiração.

Nas veredas das estrofes vou às andanças.

Versejo com desejo da fecundação!

Quando escrevo minha alma psicografa

Linhas da vida viva ainda, que, não sobreviva

Às maldades dos soltos e vãs pensamentos,

Que, tomam de assalto as ideias cativas!

Quando escrevo embarco no trem da esperança.

Busco em cada estação o passageiro a deliciar

Meus textos a ele elaborados na constância

Dos sonhos de fundo do baú para o amor amar!

Quando escrevo, desço aos vales inóspitos

Da vida incerta, e, trago à realidade o surreal

No pensar as profundezas do irreal, e, agnóstico

No poetar versos no mais profundo visceral

Quanto escrevo minha pena sem pena

Rabisca as dores da tristeza, e, as cores do amor

Numa aquarela colorida de felicidade plena

Ou nos umbrais escuros, e, turvos do torpor!

Quando escrevo registro no livro da vida

Facetas de cenas diversas, e, esparsas...

Às reflexões do pensamento convida

Com linhas traçadas de poesias diversas!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 18/07/2019
Reeditado em 18/07/2019
Código do texto: T6698524
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