ABSURDA_MENTE CERTA
ABSURDAMENTE CERTA
Um teto de vidro?
Uma casa, um abrigo.
Aqui dentro eu guardo:
afetos, poesias e perigos.
Beijo a mão da manhã,
procuro respostas nas
palavras da noite: anciã.
Duvido da sorte, mas não
abuso das coisas, que eu
não provei...
Conheço o destino... um menino
apressado que leva da gente
coisas preciosas.
Elaboro meus traumas, no manto
da língua.
Lambendo as feridas, sigo...
Plantando dúvidas na
fertilidade das minhas (quase)
certezas...
LuciAne 20/07/2008
09:03
poesia ON- LIne