A Colheita do Amor...
Reconheças com sabedoria
A hora exata de colher teu fruto
Não te apresse a fome da alegria...
Não te envenene o escorpião astuto
Nem te peguem com os pés descalços
E não te apresses por carinhos falsos...
Num bocejo restaram os sonhos findos
Aos males não resolvidos – não te apresses
Por outros tantos já repetidos
Em lume cortejo.
Escravizada ao gosto do teu beijo.
Pelo cansaço e pelo amor vencido,
De ver alguém ao lado adormecido,
Que não te apresse a sede do desejo...
Ivete Tayar
(autora)
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Ive
Enviado por Ive em 23/03/2006
Código do texto: T127235