Ninguém é quem...
 
Agonia da Terra...
Esperança arquivada...
Em disquetes!
Quem e alguém jogam confetes...
Enquanto a ganância passeia!
Ninguém é quem...
Desmata e incendeia!
É dor... Esganiçada nos pios!
É morte... Na lábia do algoz!
É ninho... De vida vazios!
São dos justos... O fiapo de voz!
Mas há quem... Um dia previu...
A vingança onerando opressão!
Quando o homem reconhecer
Que feriu...
E que a voz da floresta calou!
Saberá não haver...
Mais peixes nos rios!
Que o mundo que ele inventou
Cobrará o que ele extorquiu!
Suas cifras engolindo gametas
Terão sido o legado...
Que ele não pressentiu!
Por não zelar e roubar
Seu Planeta!
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11/04/2009

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 11/04/2009
Código do texto: T1533822
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