Verso nômade!
 
Era cinza e frio...
Desde manhãzinha!
O ar gelado e apressados passos
Conduziam-na pela calçada
Arrastando uma penca de dias
Com os bolsos cheios do nada!
Debulhando seus sonhos
Transportava-se, distraía

Compensava com poesias
Suas noites e madrugadas!
Do nada, ilusão e agudeza
Ia retocando sua alquimia
Anteparando suas certezas
Neutralizando a nostalgia...
Do cinza... E da manhã fria
Não compartilhava asperezas!
E no olhar claro que confundia
Lumes de essência e beleza
Nômade verso a entretinha!
Impulsionando cada passo
Com anônimos rastros e traços
Intercalados com poesia!


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 16/07/2009
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 16/07/2009
Reeditado em 20/08/2009
Código do texto: T1703463
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