A faceta humana

Num universo não palpável tu és uma infinidade de coisa ínfimas

Tão ínfimas que nela só cabem coisas leves, puras e belas

De uma infinidade que ocupa o espaço de luas, planetas e estrelas

Mas é no universo palpável que eu me perco nesse infinito

E é neste mundo finito que eu observo e que existo

Neste mundo onde o pensamento é dúbil e a carne débil

Que eu entupo os meus sentidos com sensações que desconheço

Que eu deturpo a tua existência com a mais fértil faceta humana:

A imaginação.

A que alcança os outros em pensamento, mas nos engana.

TrabisDeMentia
Enviado por TrabisDeMentia em 27/07/2006
Código do texto: T203041