Cantochão

Eu me mato todo dia

Ao buscar a alegria

E o prazer de fenecer de amor

Quem me ver

Diz

Ousadia

Não percebe poesia

No limite extremo desta dor

E nascer pra morte

É a vida

Energia destribuida

Desigual, sem par, sem fim

Sem pensar

Somos colhidos

Desde sempre os escolhidos

Virem a sorte dentro de si

Tatiana Cobbett
Enviado por Tatiana Cobbett em 15/06/2005
Código do texto: T24760