Eu escrevo...

Escrevendo, construindo...
Castelos de areia... Castelos de cristais!
Olho e percebo... Desfazem-se!  Logo já estão de pé!
Hora são de ferro... Fortes, contudo frios e sombrios!

Castelos de porcelana, delicados demais...
Quebram, trincam e são frágeis...
E os de vento...  Outros de pétalas, delicadas e perfumadas...
Quantos e quantos...  Sagaz!

Certas manhas vêem os de sais, solitários, assisados e tristes!

Faço com esmeraldas, perolas rubis, brilhantes... Belos e raros demais!
Depois têm com pedrinhas do cais, conchas, estrelas e borboletas...
Nesse construir distinto o livro se faz...
Com sorrisos, suspiros, lágrimas e sonhos!

Docilmente e lindo demais!