A quem interessar

Oculto clamo seu nome

sem saber sequer a razão

Mal, me vejo preso a ti,

por indecisas interrogações...

Entorpecentes pra minh'alma!

Doce seria balbuciar

as icógnitas que lhe desenham

Não, lhe peço um rosto,

respostas simples me bastam...

Pincel e tinta pra minha mente!

Triste ilusão avulsa

Segredo que nunca se revela

Bem, sei que anseio o fim,

Pois o que não tem fim, definha...

Obsolecência pra minha vida!

Admirável mistério imaturo

apodrece quase como toda flor

Quase, sem exalar perfume

Implora pela último suspiro...

Revés pra minha existência!

Vifrett
Enviado por Vifrett em 16/12/2011
Código do texto: T3391436