Embora não possa precisar
A data de teu falecimento
Presumo que faça hoje
Cinco anos....
Mas já não importa o tempo
Pelo menos o cronológico
O que diz que devemos
Nascer para morrer....
Por que permaneces vivo
Em cada segundo
De minha existência
Quando escrevo essas palavras
Quando me olho no espelho
Se mesmo estou triste
Ou alegre
Sempre permaneces
Não posso tirar...
A vida que me inspira
O ar que respiro...
Assim, questiono-me:
Se a morte é mesmo uma separação...
Pois continuas lindo, brilhoso
Aqui, bem dentro de mim
Em cada pulsar ativo
Além da mente
Além do coração
No espaço transcendente
Ao nosso querer e sentir
Onde a chama do Amor
É indelével imanencia
A infinitude da Criação.
                          ACCO

Homenagem à meu pai.
                          
Foca
Enviado por Foca em 18/06/2012
Reeditado em 23/06/2012
Código do texto: T3730590
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