viciados

De quem e o ar que respiro

De quem e a mulher que mais amo

Seria o ar apenas um castigo

E o amor somente um plano

Como e belo o nu vestido

Num pedaço velho de pano

De todos já e sabido

Que o amor e um sentimento insano

Cada vez que ganho a disputa

Perco as possibilidades

A saudade não seria tão bruta

Se a mentira contasse verdades

Na paciência de tantas buscas

No irreal da realidade

Às vezes o medo me assusta

Como rumo de uma longa viagem

Sou perpetuo aos meus olhos

Meu eu sabe, mas não acredita.

Por mais duro que seja o sólido

Desfaz-se pela eterna vida

Se tudo fosse tão obvio

Pois o obvio segue tudo a risca

As idéias seriam como a droga do ópio

Pros dependentes que se viciarão em vida

ze paulo medeiros
Enviado por ze paulo medeiros em 26/02/2007
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