O dia que menti para a realidade

Mais que menti, acreditei em minha criação

Por mim escarrado, num tipo de sonho mudo,

Na face rígida da minha realidade viril

E de troco, da verdade, ganhei um murro...

E quando me recuperei, novamente sóbrio,

Você e o acaso já haviam se cansado,

Salgaram o meu doce desvaneio febril...

Afinal, de tanto permanecer sorrindo,

Minha sorte teve caimbra na boca...