emoção, RECADO RECANTO
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Diz Maria ou José sem nome ou sobrenome,
Usam da máscara em palavras sutis,
Pra dizer aquilo que atreveram-se não calar,
Ou pra mais uma vez, um desavisado enganar.

Diz Maria, ao gritar como louca (o),
Sobre suas esperanças falsamente coloridas,
Como se fosse um amigo, algo que nunca se permitiu ser,
Posso retribuir então dizendo sem qualquer aceite,
Que não há solidão maior do que esta,
Perceber e usar esta pequena porta aberta,
Mesmo sabendo que nunca mais poderá atravessá-la.

O amor jorra deste outro lado com verdade,
Sem falsidades, traições ou mentiras,
O bem sempre será a arma para combater o mal,
Mesmo nestes tempos tão tumultuados,
Onde as "Marias" tentam cegar suas vítimas.

Não preciso assim juntar meus cacos,
Nem mesmo viver a vida só de brancas nuvens,
O arco-íris e seu pote há muito me é mostrado,
Pois o amor sempre fará parte da minha vida.
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 28/03/2013
Reeditado em 28/08/2013
Código do texto: T4212240
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