E a gente já não tem mais nome.

Faz um tempo que a gente não tem mais nome próprio.

O amor coloca-nos em anonimato abstrato:

Mô, amor, paixão.

E assim seguimos nos identificando com esses nomes em qualquer lugar do planeta, em qualquer estação.

Só pela voz do companheiro, pela imposição, pelo tom.

Esse é um momento bom...

Júpter
Enviado por Júpter em 09/03/2014
Reeditado em 09/03/2014
Código do texto: T4722329
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