OUÇA OS TROVÕES

- Oi meu irmão,

Preparando-se para se despedir de novo,

diga-me o que você pensou quando tudo perdeu o sentido da ultima vez?

o que passou pela sua cabeça?

diga-me, o que faz as coisas parecerem tão escuras as vezes?

tão impossives.

Eu costumava me perguntar por que sempre tinha que ser assim,

e me incomodava,

você desaparecia com atarde no horizonte

então a noite caía.

Todos se afastam,

todos se vão um dia,

mas eu permaneço aqui e sempre foi assim,

cego com o dia, para os outros

e calado com a noite, para mim.

- Escute meu irmão

eu sei que você não se importaria em me perder outra vez,

mas eu sempre me pergunto por que tem que ser assim,

e me entristeço,

tanto de dia como de noite

e são estas pequenas coisas,

que nos ferem de verdade.

Mas a doçura tenra de lembranças da infância é que permanece

nunca esqueça disso

eu nunca esqueço.

Então viva a sua vida meu irmão

viva ela intensamente, enche-a de alegria e admiração.

onde você esteja ouça esses trovões da tarde

Eu sempre soube que essas antigas tempestades

guardavam os relâmpagos que uniam nossas pequenas e perdidas vidas.

E são essas lembranças tenras da infância que permanecem

nunca esqueça.

Siga a sua vida meu irmão cheia de alegria

e ouça os trovões,

sim, nós estamos sempre juntos,

perdidos em nossas pequenas vidas.

Tomb
Enviado por Tomb em 30/09/2015
Reeditado em 30/09/2015
Código do texto: T5399118
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