Consciência...

Parto.

Em trilhas cobertas,

por folhas secas de outono.

Caminho.

Com os olhos no firmamento,

e pés, sem raízes.

Procuro.

Entre galhos nus,

a mansidão da lua.

Ouço.

O titilar das águas,

a erodir as pedras.

Calo-me.

Porque nada sou,

onde tu não existes...

Day Moraes
Enviado por Day Moraes em 10/10/2005
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