Pronuncio Sozinho! O Tão Longe Cavalgado de Alguém

És o quotidiano sofrido de angústia; tanto tormento:

O contrário deste tempo amarrado ao passado;

Coisa de vontades consumidas! Ao longe pelo tempo;

Desgostos; paixões; desvarios! É este o tempo errado...

Paciência desastrada... Lá longe o pensamento!

És tudo! menos coisa nenhuma... És o tempo pensado...

Ser outra pessoa na escuridão! É como um mito além:

Enigmático tempo; foi lançado neste desespero;

Pronuncio sozinho! O tão longe cavalgado de alguém;

Ir ao inferno do tempo... Andei; parei aí; por ti espero...

Não vás convidar o vento; já não passa ninguém!

Faz companhia ao sentimento; que eu também quero...

Pergunta ao tempo que passa; que saudades ele tem:

Que labirinto de ideias! As trevas da noite escura;

Este momento arrepiante trazido quando a noite vem;

És a mensagem de toda esta vida errada sem ter cura...

Encontro da mitologia; com o enigma de alguém!

Quotidiano deste tempo amarrado! vem sem ventura...

Toda esta vida... É um mito; que se vende e se compra:

Tanta porta para entrar e sair; - mas está errada;

A ocasião para perguntar ao tempo onde se encontra;

Esperança de viagem; que além pelo tempo foi adiada...

Incomodado tempo de vida; exibição de montra!

Grande vida... Tempo de um tempo; que não vale nada...

25/10/2017

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 25/10/2017
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