GAVETAS DE MINHA ALMA


Eu guardo meus instigantes rabiscos
De um ato de amor extraordinário
Povoado deserto, um campanário
Mascarados driblávamos os riscos

Guardados nas gavetas de minh' alma
Onde fluem serenados os segredos
lá imponho às lembranças o degredo
Só eu tenho as chaves, e isso me acalma

Num átimo escancaro tais gavetas
E as ponho sob as tintas da caneta
Escrevo sob intensa comoção...

Há dúvida quanto a publicação
Porém, escrita sem leitura é morta
Resta ao demérito fechar a porta.

Madalena de Jesus
 



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Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 30/11/2017
Reeditado em 30/11/2017
Código do texto: T6185977
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