Gentileza.

A vida cobrava coisas de exatas: problemas, boletinhos para pagar e encontrar o X da questão.

Ela buscava coisas de humanas para relaxar: o bosque no fim da tarde, um por do sol na orla, um céu estrelado, simplicidade era com ela mesmo.

O engraçado é que mesmo sem saber o valor do X ela tentava resolver sorrindo, sempre dava o bom dia pro porteiro, sabia chamar o garçom, pedia desculpa se pisava na pata do cachorro/gato, não entendia como alguém não reconhecia outro ser humano por esta em uma função de trabalhador, aprendeu cedo que gentileza gera gentileza.

Hoje, com muitas marcas e pedaços quebrados por gente que não tinha gentileza no coração.

No coração dela ainda tem esperança de que algo bom vai brota do mundo para ela sorrir com amor de novo.

Thais Farias
Enviado por Thais Farias em 17/03/2018
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