DOBRANDO A ESQUINA

Que alucinados temores

Fazem-me pensar que as pessoas são flores?

Trazem a busca da alma, nos olhos

E distinguem da vida os amores

São aloucados pensamentos

Que pisoteiam a lucidez

E mesmo que busquem o descanso,

Empurram à embriaguez.

Como uma valsa transcendente,

Fora da normalidade dos viventes,

Faz do apagar a semente

Que ruma a novos campos outrora dormentes.