CARENTE DE AMOR

Sinto toda a essência se abrasar

Não vejo rio nem mar para delir

Só um fogo intenso a se alastrar

Inflamando meu imo, a me ferir;

E os olhos esbugalhados de dor

Impotentes e bem perto do fim

Percebendo a carência de amor

Anseiam transparência em mim;

Sob meus pés um vazio em vão

Uma existência a se transtornar

Não há mais pedras nesse chão

Nem um facho de luz a elucidar!

Autor: Valter Pio dos Santos

11/Jun/2018

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 11/06/2018
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