A merda.

Rir serpente, canta, faz festa

ganha o seu prêmio na desgraça

não sabe que os dentes caem

arrastam, sucumbem, tombam!

Nas ruas dedos, que lhe aponta

afronte, dedos esses melados

a merda continua no corpo do acusador

numa tarefa fácil a de ser carrasco.

Em tom de graça, vivo, esqueço as

desgraças, não sinto o odor do fedor

de merda que exala do corpo sujo.

Sangue Vermelho
Enviado por Sangue Vermelho em 30/07/2018
Código do texto: T6404579
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