Sobre culpa, escuridão e consciência
"Às vezes me sinto presa,
Na minha própria escuridão"
E é com essa frase que inicio essa poesia!
Tenho a total consciência de que muitos dos meus atos
Não acontecem porque quero
Mas porque é inevitável
E é aí que tudo começa desandar
O sentimento de culpa
O sentimento de que devia ter reprimido a minha idiota opinião!
Poxa, não é tão difícil assim guardar as coisas às vezes,
Mas né, tenho que abrir a boca pra falar
E num outro segundo,
Tenho a consciência de tudo isso.
De que teria sido mais fácil,
Se eu não tivesse dito.
E com essa consciência vem,
A ansiedade, a dor no estômago
A sensação de que as coisas nunca voltarão a ser
Como era antes.
Permaneço aqui, na minha própria escuridão
Presa.
Com a maldita consciência.
Procurando achar uma saída.