Sobre culpa, escuridão e consciência

"Às vezes me sinto presa,

Na minha própria escuridão"

E é com essa frase que inicio essa poesia!

Tenho a total consciência de que muitos dos meus atos

Não acontecem porque quero

Mas porque é inevitável

E é aí que tudo começa desandar

O sentimento de culpa

O sentimento de que devia ter reprimido a minha idiota opinião!

Poxa, não é tão difícil assim guardar as coisas às vezes,

Mas né, tenho que abrir a boca pra falar

E num outro segundo,

Tenho a consciência de tudo isso.

De que teria sido mais fácil,

Se eu não tivesse dito.

E com essa consciência vem,

A ansiedade, a dor no estômago

A sensação de que as coisas nunca voltarão a ser

Como era antes.

Permaneço aqui, na minha própria escuridão

Presa.

Com a maldita consciência.

Procurando achar uma saída.

Amanda Felisberto
Enviado por Amanda Felisberto em 01/08/2018
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