Amar a Si




Na disritmia do meu coração há uma "confusão",
Guardo o certo, jogo ao vento os tropeços,
Costuro os acertos,
Quero a liberdade de ser quem sou, como sou.
Não quero a ilusão como Caminho,
Dessa, a mesa está posta,
Sei que sou pó,
Nesse caminho de partículas ao vento, não há alento,
Arde meus olhos,
Tudo é efêmero,
Um emaranhado de informações com sonhos inacabados,
Incapacitada alma, querendo o consistente,
Para que fazer-se de contente?
Nem que tente, há uma armadura,
Meu coração tem olhos mais fecundos,
Vive na certeza do Outro mundo,
Seria muita pequenez viver só nesse...
Tenho uma História maior que essa,
O maná da Esperança é meu mapa,
Com passos largos, as vezes curtos,
Caindo, levantando,
Na Hora certa degustarei.
Havia torturas das quais me despis,
Pensamentos vagos, com a finalidade da sofrência exorbitante,
Amiúde.
Louvável é viver na busca do Bem Maior, que vem quando aprendemos a amar a nós mesmos, sem o amor egoísta, simplesmente nos amar, nos enxergar, internamente, para evitarmos sofrimentos desnecessários.
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 16/08/2018
Reeditado em 16/12/2020
Código do texto: T6420693
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