Sou um pássaro de Bailune

Como o pássaro de Bailune

Vou mergulhando no reflexo do céu

E vejo-o nos boletos

Sorrisos

Afagos

Dias libertinos

E lá vou chocando-me em vidros

Postes

Cambaleando

A ponto de beijar o chão

Avisto o céu refletido numa poça

Da chuva calmante do dia quente

Sacudo-me e

Conseguir encontrar o verdadeiro céu

Abaixo a vista

E tudo ruge uma verdade

O céu existe em todo lugar

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 14/12/2018
Reeditado em 14/12/2018
Código do texto: T6526672
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