''RELÓGIO''

O relógio de parede

É um devorador

De homens e mulheres

Mário Quintana já dizia

É o animal doméstico

Mais feroz que se possa ter

Penso o mesmo que ele

E escrevi esse poema

Chorando pelo meu relógio de parede

Que adoeceu

Muito eu chorei

Mas eu o curei

E coloquei na parede de novo

E quando o tic tac sarado

Passou pelos meus ouvidos

Foi aí que percebi

Que chorei

Por aquele que sempre roubou

Um dos meus bens

Mais preciosos...

Poeta Vinicius Teodoro
Enviado por Poeta Vinicius Teodoro em 20/04/2019
Código do texto: T6627863
Classificação de conteúdo: seguro