PATAS DE AÇO

Meu nobre cavalo, tem patas de aço

No seu lombo toco meu violão

Em cada trilha que passo

Faço uma nova canção

Tocando com emoção

Samba, reggae ou baião

Sobre meu alazão

Sigo milhas e milhas

Num mesmo compasso

Descobrindo meu chão

Sou um retirante de vez

Na lucidez de um peão

Sou do sertão, camponês

Sou um errante talvez, ou não!

Meu nobre cavalo, tem patas de aço

No seu lombo toco meu violão...

Autor: Valter Pio dos Santos

26/Abr/2019

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 29/04/2019
Reeditado em 15/03/2022
Código do texto: T6635120
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