Malditos misoneístas a quererem sempre abortar o novo
  No útero fresco e puro do que nest'instante pede para vir ao mundo
   Oh! Quão doloroso parto!

     Mas, eis que de repente s'eleva ele... acima de tudo
 A erguer-se assim ante aos olhos dos que somente o passado viam
  Como a s'emergir para o leito do mar ao qu'escondido antes s'estava
    Será que, pois persistirá... no prazo deste fundamentalista mundo?
 Talvez, até o aparecer d'outra então novidade

     Quando nasce um novo pensar?
  Por quanto tempo, em seu cenário, el'então sobreviverá?
     Oh! quando, finalmente morrer o velho pensamento
  Quando este não mais aqui existir... neste tempo

    Porém, como é difícil tirá-lo... de cena!


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                               17 de junho de 2019