À procura de um sentido

Ser das alvoradas divinas,

Implicante da meia noite,

Como um estranho candelabro,

Sem velas e sem cor,

Durmo na escuridão da dor.

Nem tudo há sentido,

Talvez haja, mas tenho que descobrir,

Às vezes o sentido não está na palavra,

Tenho que tomar um gole de realidade,

Para enxergar a verdadeira liberdade.

Sinais, sons e imagens para chamar atenção,

Entretenho-me com a imaginação,

Sirvo de escravo para meu próprio corpo,

Minha mente é como um cubo mágico,

Mas talvez não seja tão trágico.

Tão ríspido o sol do meu mundo,

Assim como os seres racionais da Terra,

Sorriso falso, esconde os defeitos,

Não há como invadir a mente,

Se o invasor não for gente.