Rugido dos gigantes
Gigantes não caem de joelhos no chão
Se ergem das mais profundas trevas
Pacientemente desbravam
Esperam sua dor ser consumida pelo silêncio
Almadiçoados, vivem incontáveis anos
Sentindo cada vez menos, o tempo cada vez mais lento
Suas feridas não saram ou se mostram
Porém se encontram lá
Gigantes acordam cedo nos dias,
Mas não conseguem se levantar
Gigantes não caem de joelhos no chão
E isso é tudo que queriam