A sonda cá dentro anda.
Perscrutando, limpando, ungindo.
Aqui e ali, um incômodo.
Um gemido disfarçado de sorriso.

Alguns vácuos abismos,
donde agulha se aprofunda,
sondando verdades imersas.

Pedaços enfronhados
na corrente sanguínea,
que faz parte do todo
que não se extermina.

Na ponta da sonda,
riachos e pedregulhos
respondem pelos embrulhos
causados pela emoção.

E a sonda sonda...

Muito cuidado,
nenhuma precisão.

Taciana Valença 

 
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 19/01/2021
Reeditado em 19/01/2021
Código do texto: T7163696
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