Uma Cópia

Noite úmida de inverno

As flores se perguntam cadê o seu perfume

Folhas ao vento, secas e sem valor

Não choras essa noite, ó lua

A noite de trovões irá clarear meus olhos

O vento chega a minha porta cinzenta

Dar leves toques, querendo entrar

Para esfriar o meu peito de dores

Não enxergo a aurora dourada

Não desejo acorda nessa manhã

Voz enevoada além dos meus versos

Entre a realidade e o sono

Vejo o sangue em uma lâmina

Não vejo o meu reflexo no espelho

Pois sou uma cópia de mim mesmo.

Pedro de Sousa
Enviado por Pedro de Sousa em 27/07/2021
Código do texto: T7308524
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