Desordem dos amores

E se veneno for

Esta poeira de deserto,

Este querer sondar-lhe

E conhecer-lhe o pensamento?

Já que de mim não sei

E o que me ditas esqueci,

Um instante, é pouca coisa

Já fitar-lhe desde aqui?

Qual desordem dos amores

A levar-me em devaneio

E eu sem capa, sem suporte

Choro? Rezo?

Esperneio.

Lirianna
Enviado por Lirianna em 06/12/2021
Código do texto: T7401215
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