Infante

Era triste doçura de menina

A tarde na rua, brincava de boneca.

Sorria, chorava, dormia...

Também amava,

Mas não sabia que cresceria.

Nem dos poderes que a vida lhe daria

E dos deveres que cobraria.

Da carne, pecaria

Da noite perderia

Da vida, mentiria

Dos homens, mataria

Da mesma, morreria.