Há quem tenha Medo
Há quem tenha medo
Da alheia opinião
De um simples apontar de dedo
De uma pontada no peito
Há quem tenha medo
Do amargor da vida
Do sabor desconhecido
Da palavra dita
Há quem tenha medo
Da palavra inferno
Do que não se entende
De um sorriso terno
Há quem tenha medo
De um ombro amigo
Do pranto compulsivo
Por apartar-se da ilusão