Reflexo da Vergonha Em Sociedade.

Tragam os espelhos!

Que deponham aos pés dos insensatos

Enxergam suas atitudes

Aos que estão em sua frente,

Criticam os defeitos dos outros

Que encontram relutantemente dentro de si,

Inverdades mascarada em um gesto

Fraco de bondade,

Desinteressada preocupação pelo problema alheio,

Com extremo anseio de propagá-los

Com grotescos verbos impotentes... Imponentes... Maledicentes.

Assim é sua juventude,

Os corrói, os leva a velhice,

Desgastam-se, destroem-se com sua infantil

Falta de maturidade,

Fazem mau uso da sua juventude e

Tornam-se precoces anciãos acabando por si

A vida dos outros.

Todos somos capazes de fazer qualquer coisa,

Principalmente as que hipocritamente

Questionamos feitas por outros,

As criticas cabem a que já muito fizeram, fazem

Ou, com vergonha, sentem vontade de fazer.

Unam-se, deixem de se conjugarem,

Tornam-se um O Problema, o individual,

Do outro e dos outros, particular de todos,

Dividam suas dores e alegrias,

Sem Eu, sem Tu, sem Ele... Com todos Nós!

Sua vivência humana, coletivamente é

Denominada sociedade,

Que em sua individualidade

Trazem suas tochas para queimar seus espelhos,

Mas ali só está à própria imagem da sua vergonha.

Corrijam-se com o reflexo dos erros,

Ao invés de em paredes,

Deixem o que não lhe constrói ao chão,

Permitam que os mortos enterrem

Seus próprios cadáveres

E deixem-nos reviver.

Jocca Zêmiph (03/01/2008)

Jocca Zêmiph
Enviado por Jocca Zêmiph em 04/01/2008
Reeditado em 23/01/2008
Código do texto: T802664
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