Setembro

Pensas, o crepúsculo compensa...

Força extinta não reconheço,

Sinceridade sequer...

Não mais do que viver,

Ainda mais sobreviver...

Vai embora o mês de Setembro,

Tempo que o coração condena:

Lapso da memória e do desejo.

Não falo nem penso:

Janela aberta por onde entra o vento.

Amor sem aflição,

Poucos minutos e falta-lhe coração;

O deserto ressoa,

Deixa p’ra trás vislumbres de tempo veloz.

DonnieDarko
Enviado por DonnieDarko em 05/12/2005
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