357°
Entrando em acervos da própria mente
O cidadão que paquera com a morte
Não esconde a sua vontade em morrer
Sua cicuta está perdida na sociedade
O ser se confunde com a própria verdade
Sua angustia é o esquecimento em vida
Ele clama pela morte noite e dia
Falta coragem para consumar o ato
Esse cidadão que era repleto de coragem
Está ancorado há dias em seu quarto
Escrevendo saudosismos do seu ser
Ele foi esquecido enquanto vivia
E não será lembrado após a sua morte
Sua sorte desacompanha a virtude
Em algum momento do seu dia
Ele trará consigo a coragem
E o dia virará noite
Otreblig Solrac - O poeta burro